Os acrobatas
Subamos!
Subamos acima
Subamos além, subamos
Acima do além, subamos!
Com a posse fisica dos braços
Inelutavelmente galgaremos
O grande mar de estrelas
Através de milênios de luz.
Subamos!
Como dois atletas
O rosto petrificado
No pálido sorriso do esforço
Subamos acima
Com a posse física dos braços
E os músculos desmesurados
Na calma convulsa da ascensão.
Oh, acima
Mais longe que tudo
Além, mais longe que acima do além!
Como dois acrobatas
Subamos, lentíssimos
Lá onde o infinito
De tão infinito
Nem mais nome tem
Subamos!
Tensos
Pela corda luminosa
Que pende invisível
E cujos nós são astros
Queimando nas mãos
Subamos à tona
Do grande mar de estrelas
Onde dorme a noite
Subamos!
Tu e eu, herméticos
As nádegas duras
A carótida nodosa
Na fibra do pescoço
Os pés agudos em ponta.
Como no espasmo.
E quando
Lá, acima
Além, mais longe que acima do além
Adiante do véu de Betelgeuse
Depois do país de Altair
Sobre o cérebro de Deus
Num último impulso
Libertados do espírito
Despojados da carne
Nós nos possuiremos.
E morreremos
Morreremos alto, imensamente
IMENSAMENTE ALTO.
domingo, 28 de outubro de 2007
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Momento Piaf
Ontem parei para pensar,nos pensamentos que existem dentro de mim e a força que eles tem fora de mim.
Acho insólito que eu pare para pensar em um amor que pode vir a existir e não me dou conta do amor que já existe em mim ou já existiu.
O que será que agente faz com esse amor que um dia foi?
Sou feita e desfeita do que meu amor antigo fez comigo.
Sou moldável em tempos e formas.
Não entendo um querer que se submete a pensar.
Se eu sou querer eu não sou pensar.
Pensar é racional demais para se tornar querer.
Parece óbvio,mas se tem uma coisa que eu desconfio é que o mundo das pessoas não é literal.
Quero, disso eu sei:
um caminho de rosas,mesmo que eu pise nos espinhos,meu sangue de sola, da sola dos pés é pleno e real,o meu paraíso é quente e sedutor,amargo e furioso,pode parecer contraditório,mas na contradição há vida.
Quero pétalas de rosas vermelhas de cor e sangue de sola dos pés,ou me pegue no colo,preserve meus pés,e coloque seus pés se esfolando com o peso da minha alma.
Acho insólito que eu pare para pensar em um amor que pode vir a existir e não me dou conta do amor que já existe em mim ou já existiu.
O que será que agente faz com esse amor que um dia foi?
Sou feita e desfeita do que meu amor antigo fez comigo.
Sou moldável em tempos e formas.
Não entendo um querer que se submete a pensar.
Se eu sou querer eu não sou pensar.
Pensar é racional demais para se tornar querer.
Parece óbvio,mas se tem uma coisa que eu desconfio é que o mundo das pessoas não é literal.
Quero, disso eu sei:
um caminho de rosas,mesmo que eu pise nos espinhos,meu sangue de sola, da sola dos pés é pleno e real,o meu paraíso é quente e sedutor,amargo e furioso,pode parecer contraditório,mas na contradição há vida.
Quero pétalas de rosas vermelhas de cor e sangue de sola dos pés,ou me pegue no colo,preserve meus pés,e coloque seus pés se esfolando com o peso da minha alma.
sábado, 6 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Me beija
Sei lá que coisa louca é essa!!!
Me jogaram na cela dos leões,amando ter medo ,metida no meio que me detalha.
Encontro sombra de ódio e destempero.
Passava na vida despercebida...tola, muito ,tola.
Esperei pra ter calma?
Não é a hora definitivamente...bebo pra me afogar e não escutar as minhas aflições.
Tola ,cada vez mais tola,elas ficam altas com o vinho.
Me beija ,me come e acha pouco!
Fazer o que?
Bem feito; foi com muita sede ao pote.
Mas era um cheiro irresistível e um gosto abençoado.
Pelo menos ficou a boa lembrança.
Sou feita de tudo,e tudo me reconstroi.
Deixei um pedaço cair,mas de tudo me refaço.
Me jogaram na cela dos leões,amando ter medo ,metida no meio que me detalha.
Encontro sombra de ódio e destempero.
Passava na vida despercebida...tola, muito ,tola.
Esperei pra ter calma?
Não é a hora definitivamente...bebo pra me afogar e não escutar as minhas aflições.
Tola ,cada vez mais tola,elas ficam altas com o vinho.
Me beija ,me come e acha pouco!
Fazer o que?
Bem feito; foi com muita sede ao pote.
Mas era um cheiro irresistível e um gosto abençoado.
Pelo menos ficou a boa lembrança.
Sou feita de tudo,e tudo me reconstroi.
Deixei um pedaço cair,mas de tudo me refaço.
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