quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

fogueira santa




Quando transbordamos damos o melhor e o pior , o melhor de ser intenso e o pior de ser demais, mas demais pra quem ?
Transbordei e desabrochei.
Acho mais que digno , pelo menos não fico me escondendo atrás de mensagens de final de ano.
Sei que a melancolia rende a passos largos nessa época , mas não me venha com papos tolos e sem vida.
Não sou feita de histórias que são cozidas em banho-maria , banho eterno me dá preguiça , prefiro uma enxurrada , uma tsunami , prefiro um terremoto , que me tira o chão.
Meu conceito de ano novo mudou , e foi um terremoto que mudou isso , escapei de um terremoto no Chile.
Quando todas as belezas de um mundo novo desabam , você ressurgi , não existe mais suas lembranças , a grande a maioria das coisas virarão monte de pedras e quase você foi enterrada junto.
Meu ano novo é toda hora.
Viva esse novo amor que se diz novo todos os dias, esse amor que a gente toca , não aquele que já desmoronou há séculos e que já não existe mais , como as paisagens chilenas da minha memória.
Amor , coisa mais volátil !
Cheira meu sexo ... já fico satisfeita !
Aroma terapia de merda !

beijos e até outra vida


Alfaia

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