terça-feira, 26 de junho de 2007

Aniversário em Paris

Preciso necessidade
de pensar em outra língua
de ter outras possibilidades
de me perder sem preocupações
porque vou está achada mesmo perdida
preciso sair do que eu não acho lógico por ser lógico demais
Paris vai ser ideal
já sei de uma coisa
meu aniversário de trinta e um
ano que vem
estarei lá
sem o retorno de Saturno me acompanhando porque provavelmente
não existe esse Saturno maluco em Paris
quem quiser ir comigo é bom se preparar
porque provavelmente no dia 23 de março de 2008
estarei em frente ao Louvre as 16:00,hora simpática
para olhar para o museu e dizer :
hoje não é dia de museu ,hoje eu vou encher a cara em Paris.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Voltei!


Com tudo em sem medo sem amarrações ligada no que eu realmente mereço e não vou mais por menos por nada que eu não acredite de alguma forma completamente pura nem que seja lá no fundo do poço.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Um pouco só

Estou reavaliando tanta coisa nesse momento!
Muitas coisas
E para não me influenciar
vou tentar ficar mais só
um jeito de meditar
tenho que voltar a nadar
e dá um tempo na bebida
tentar parar com varias coisas
e começar varias outras
por isso vou ficar um pouco distante desse blog
pelo menos uma semaninha
bom já volto
tenho que prestar atenção em muita coisa no momento
até

domingo, 10 de junho de 2007

Não tem como essa semana vai ser foda!!!!

Gente se entrega a essa onda de amor
que invade as cidades
é bom
ser coletivo no amor
é maravilhoso
consola
maltrata
mas permite
é fino ser amoroso
quando é grande dói
mas tudo bem
o coração supera...
foda se
essa é a semana da entrega
pinte o cabelo
fique bonita
rímel

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Dia dos namorados



A gente também pode ser triste esse dia
ou pensar na tristeza causada por alguém
ou melhor, tentar se resolver diante dessas histórias
vá sozinho ou acompanhado
mas se joga, entre nessa história





Canção para se dançar sem par
No dia mais fofo e mais melancólico do ano
12 de junho as 21:00hs
Espaço Cena 205 norte
reservas:3349 6028 ou 3349 3937

terça-feira, 5 de junho de 2007

Quero ser bossa nova novamente


quero uma tranquilidade que já me pertenceu de volta
quero cabelos longos ,corpo erguido
alma longe
to muito cheia de mim mesma; quero esvaziar um pouco
umas flores na mesa da sala
um copo de suco
um bolo quente
caminhar
brincar
costurar
relaxar
escrever
quem sabe
suco de laranja com couve
ou melancia com cenoura
uma boa carne
um bom grão
uma melancolia
leve bem leve
se esticar na grama
uma vez por semana
passo
passo
passos
calma querida
agora você é uma garota bossa nova

segunda-feira, 4 de junho de 2007



Estou passando dos limites!!!!!
Estou transbordando de ideias,mas o cansaço de um fim de temporada também me consome.
Preciso ver o mar.
Ficar na praia depois das três da tarde esticada de baixo de um guarda sol,tomando uma cerveja eterna e pensar em tudo,tudo mesmo.Só olhando pro mar.
Salvador,Natal,Recife; qualquer lugar seria suficiente com o mar.
Preciso do mar estou muito cheia de céu.
Brasília é uma overdose de céu.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Sérgio Maggio

Crítica canção para se dançar sem par
Verdades de uma criadora

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Curado encena idéias e intenções de Alfaia: Sinceridade e oscilações


O espetáculo Canção para se dançar se par, como o próprio título sugere, debruça-se sobre o que é urgente para o homem urbano do século 21: a solidão, tema que parece ainda mais apropriado para discussão quando se nasce e se vive em Brasília, caso da autora Andréa Alfaia, que assina também a direção. O texto e as idéias, que circulam no palco do Espaço Cena (205 Norte), assumem discurso em paridade com as angústias do nosso tempo. Essa verdade faz da montagem exercício de teatro reflexivo sobre época que impele as pessoas ao caminho a sós. As primeiras frases do personagem Antunes, repetidas sob diversos impactos de sentimentos, revelam a sensibilidade dessa artista, independentemente do resultado, e do alcance, obtido com a encenação.

“Quero uma canção suficientemente forte para te fazer acreditar que você nasceu para ser só. E para eu acreditar que você é só. E então eu me aceite assim sem você. Quero esquecer. Mas é que só de pensar em te esquecer, me desespero. Me desespero mesmo – não é birra de criança ou de adulto tolo! Sou unicamente teu, tua, a tua vida é minha, é minha no meu coração. Esse desabafo, essa vontade de voltar no tempo e fazer tudo certo: saber a cor que você mais gosta sem nunca perguntar. Estou com saudades de sentir o gosto de cerveja numa boca amanhecida que não dormiu. E isso tudo te pertence também. Por que você não levou com a mudança? Eu que fique com a casa entulhada? Te amo! Pára de bobagem.”

O trecho, que permeia o espetáculo, é encenado em atmosfera cênica contemporânea. Palco nu, com copos de plástico transparente, montados em “escultura” que se desfaz ao longo da atuação de Arthur Tadeu Curado. Áudio com o comando de voz para algumas rubricas do texto. Música crua, Try a little tenderness (de Otis Redding, na voz de Cássia Eller, é repetida junto com aquele trecho), e atuação que se propõe a cruzar por várias matizes e tensões dramáticas. O resultado, no entanto, oscila dentro do que parece mais uma experimentação, e ainda busca de Alfaia e Curado para as inquietações artísticas.

O texto, por exemplo, cai quando deixa de ser reflexivo para se encaminhar ao coloquial. Essa constante variação de linguagem cria vício dramatúrgico (fica descontraído toda vez em que se fala com a platéia; ou mostra-se dramático nos diálogos internos). Também a repetição do trecho, recurso interessante a princípio para pontuar a angústia do personagem, torna-se óbvia em alguns instantes (espera-se que ele diga exatamente aquilo naquele exato minuto). A interpretação insegura de Curado amplifica essas turbulências. O naturalismo proposital é, por vezes, desleixado demais. Sem maturidade cênica para a proposta, o ator não alcança o desafio de criar um Antunes dissecado por um emaranhado de sentimentos. No entanto, tem nítida afinidade com a proposta de Alfaia, o que dá autenticidade ao espetáculo. (SM)


CANÇAO PARA SE DANÇAR SEM PAR

Espetáculo com texto e direção de Andréa Alfaia. Com Arthur Tadeu Curado. Hoje e amanhã, às 21h; e domingo, às 20h, no Espaço Cena (205 Norte, Bl. C, 3349-3937). Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).

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