sexta-feira, 5 de março de 2010

Quando a terra mexe


Chegamos; euforia ,cansaço ,expectativa.
Depois de cinco horas mais ou menos de trem ;horas de cerveja;precisei.
Era muita beleza pra ser absorvida , era tudo grande demais, nostalgia pura.
Aquelas montanhas lembravam o tempo todo como eu era insignificante e me engolia.
Não deu certo, não gostamos do lugar, tristeza.
Tanto tempo de viagem, de Brasília pra Sampa, de Sampa pra Santiago, de Santiago pra Chillán.
Pra isso???!!!!????
Chegar em um festival, não gostar das acomodações, da organizadora e da cidade; que era bonitinha, mas nem pra ser ordinária, era entediante.
O único pouso que conseguimos naquela noite estranha, foi um quarto que acomodou todos, mas sem janela, nada bom, ainda bem que ,meu amigo foi, o Dramim.
Acordei com a sensação de ter domido em um túmulo,um pedaço meu tinha sido sepultado.
Não estava bom, qualquer problema tornávamos maiores.
Hoje entendo aquela agonia e o alívio de sair de lá.
Depois de longas 12 horas, que foi o que durou ,sinto que era um tipo de intuição, que veio da terra, não queria me apegar aquele lugar.
Chillán é colada em Concepción!!!!!
Sei lá... coisa doida.

Arquivo do blog